sábado, 4 de junho de 2011

A ARTE DE LIDERAR


A Cabeça de Steve Jobs

O livro tem um formato para o público que se diz empresário, empreendedor ou pretende ser um administrador de sucesso. A cada final de capítulo, o autor mostra um resumo das idéias apresentadas, do que é o pensamento padrão, a forma de trabalhar do chefão da Apple. Porém, creio que o livro vai agradar bastante àqueles que gostam de tecnologia e querem saber um pouco da história da empresa da Maçã, o processo de criação e produção do Macintosh e do iPod, entre outros.

É simplesmente fantástico ver como o Steve Jobs pensa globalmente a imagem dos produtos Apple, desde a embalagem, passando pela apresentação à imprensa dos mesmos e chegando às lojas próprias, tudo baseado na preocupação com a experiência do usuário. O autor realmente nos transporta para dentro da mente do cara, e nos faz perceber como ele pensa, como ele age, e porque ele é assim (tudo tem uma resposta lógica).

Como Jobs pensa

  • Objetivo de Jobs: criar tecnologia fácil de usar para o público mais amplo possível.
  • Sempre tentou fazer produtos que durassem mais.
  • Menos é mais. Ter poucos produtos é uma grande vantagem, facilita para o usuário, fica mais fácil vender cada um, baixa custos.
  • Quando voltou a Apple, fez um orçamento base zero, cortando tudo que não fosse fundamental.
  • Jobs controlava tudo que podia, mas não se metia no que não sabia fazer, como dirigir filmes.
  • Jobs sempre foi atrás das informações, não tomava decisões apenas com suposições.
  • Concentre-se naquilo que você é bom, delegue o resto.
  • Mostra o comprometimento, a busca pela perfeição e o desejo de ter as melhores cabeças. Sempre pensou grande.
  • Seu objetivo era tornar o produto Apple “instantaneamente reconhecível”.
  • Lançou um computador com um só modelo, ter linhas de produtos muito enxutas sempre foi uma marca da empresa.
  • Debate incansavelmente suas ideias.

A Arte da Guerra

Escrito no séc. IV a.C., há cerca de 2.500 anos, por Sun Tzu, um general e estrategista chinês, o livro “A Arte da Guerra” continua ainda hoje a ser admirado como fonte de ensinamentos na área da estratégia. De fato, muitos consideram “A Arte da Guerra” como a origem do próprio conceito de estratégia. Apesar de ser um tratado puramente militar, os conselhos e ensinamentos de Sun Tzu são perfeitamente adaptáveis ao mundo das empresas e dos negócios; basta para isso olhar para a concorrência como o inimigo e para o mercado como o campo de batalha.
Sun Tzu, foi um profundo conhecedor das manobras militares e escreveu A ARTE DA GUERRA, ensinando estratégias de combate e táticas de guerra. Súdito do rei da província de Wu, viveu em turbulenta época dos Estados guerreiros na China, há 2.500 anos e era um filósofo-estrategista que comandou e venceu muitas batalhas. Com inteligência e argumentos muito racionais, o autor expôs a importância da obediência, disciplina, planejamento e motivação das tropas. É uma obra original e valiosa porque é considerado o mais antigo tratado de guerra e hoje parece destinada a secundar a guerra das empresas no mundo dos negócios.

A lição que se tira da obra é que a primeira batalha que devemos travar é contra nós mesmos. Para atingir uma meta, o autor ensina que é necessário agir em conjunto, conhecer o ambiente de ação, o obstáculo a ser vencido e, é claro, conhecer seus próprios pontos fortes e pontos fracos. A grande sabedoria é obter do adversário tudo o que desejar, transformando seus atos em benefícios.

Em relação aos comandados, é preciso manter uma disciplina rígida, ser respeitado, ter prestígio, ser temido. Para isso é preciso agir rápido à medida que as infrações ocorram. A superioridade numérica isolada não confere vantagem, mas a determinação de um líder sim. A energia deste, será fundamental para a vitória, mas não se trata uma energia cósmica ou religiosa, e sim da vontade de agir e conseguir conquistar objetivos.

Seus princípios podem ser aplicados, por indivíduos no confronto com seus oponentes, exércitos contra exércitos e empresas contra suas concorrentes.

Em um mundo globalizado de competição acirrada, tornar-se mais produtivo é um tema corriqueiro nas organizações. E, ao falar em produtividade, inevitavelmente devemos levar em consideração os conceitos mais amplos de Steve Jobs e Sun Tzu, a eficiência e eficácia.

Eficiência trata de como fazer, e não do que fazer. Trata de fazer certo a coisa, e não fazer a coisa certa. Quando se fala em eficiência, está se falando em produtividade, em produzir a mesma quantidade com menos recursos ou produzir mais quantidade com o mesmo tanto de recursos.

Já a eficácia trata do que fazer, de fazer as coisas certas, da decisão de que caminho seguir. Eficácia está relacionada à escolha e, depois de escolhido o que fazer, fazer esta coisa de forma produtiva leva à eficiência onde correspondem ao grau em que os resultados de uma organização trabalho para atingir as necessidades e aos desejos do ambiente externo.

Para finalizar, podemos dizer que eficiência é fazer certo as coisas e eficácia é fazer as coisas certas!